What I look for

In this small room I keep hearing someone calling, as I hold on not to look back. Instead, I'd rather fall in the deep than having to look at him. He feels like... when you're walking on dirty fields, «Oh! So cute, the nature!» an then, when you look at your shoes, all you can see is shit. Then someone has to clean it. And it's not going to be you, is it? Haven't you cleaned enough shit from the others?

Well... someday I'll be respected. Maybe I have to do more, so I can earn it. Respect.

Escorregadio...

Aquele túnel estava escorregadio. Cheirava a humidade e o aveludado musgo preenchia as paredes e o chão molhado.
O teu vulto, aquela sombra negra, núcleo de um clarão branco ofuscante, destacava-se por parecer tão fantasmagórico.
Assustador.
Cada vez estavas mais perto, cada vez mais aquela "mancha negra" preenchia o branco brilhante.



Será que vais acabar o teu caminho e chegar até mim? Ou vais escorregar pelo caminho e perder-te?

Amigo de Prateleira

Acho que o título deste "post" é bastante directo. E não só acho, como tenho a certeza, que toda a gente tem um.
Um amigo de prateleira.
Alguém a quem podemos ligar sempre que "os nossos amigos" não têm tempo para nós; alguém a quem corremos sempre que "os nossos amigos" nos negam; alguém que sabemos que vai estar sempre lá; alguém que tomamos como garantido.
É difícil admitir o erro que cometemos várias vezes, não dando o devido valor a quem está lá para nós. E muitas vezes essa pessoa está mais perto que aquilo que podemos pensar. Ou então muito mais longe.

Mais difícil que isto, será ser o VERDADEIRO amigo. Aquele que SEMPRE esteve lá, que SEMPRE lutou a favor daquele que achou que merecia, que até pôs as mãos no fogo por ele... e de todas as vezes se queimou.

Music of the Week - 2

Regalos para os olhares masculinos! E, claro, para os femininos também! Danzig, um dos gajos mais BONS de sempre, wohooo!

Picture and Music of the Week - 1

Portuguese Indescrition

O mais estranho mesmo, nem é pensar que o fim do dia vai chegar. É mesmo pensar que o fim do dia chegou e que tudo correu ao contrário do que eu queria, ao contrário do que pensara na minha infiel inocência, que poderia acontecer.

Algo planeado e certo. Confirmado. É impossível prever o nosso destino, mas é tão fácil prever o dos outros.

Deduzir.

Tirar conclusões.

Especular.

E no fim, mesmo após termos dado o braço a torcer e termos ignorado o nosso sentido, estamos sempre certos. E, como é óbvio, saímos magoados e desapontados, culpando os outros das suas acções incorrectas, quando no fundo somos nós os incorrectos e assustados que resistiram, sabendo que tinham razão.

The Left Hand of God - pseudo-review

Dear you,

It's almost 7 am. I'm done with chatting, with music and searching, the three things that I'd be doing if I weren't writing.

My nails are blue. My hair is a mess. My eyes are crying. My mind is floating.

As I'm standing, I see a hill far away, a river, which waters come from that exact mountain. I see a big amount of trees, creating what can be called grove. Even further than the hill, I see a house that's supposedly mine.

I'm going to lay down a little. I am tired and all I think about is killing.

I look at the blue sky. It's probably 2 pm and I've been running since I woke up, at 6 am. There are no clouds in the sky and there's a soft breeze in the air.

I've forgotten my name for a long time. But you can call me Cale.

I was dreaming I was the character of this book I am reading, " Left hand of God ".

I have to finish it...